sexta-feira, 27 de junho de 2008
prisão
A sabedoria popular é sábia e enquadra perfeitamente muitas situações da vida em sociedade. Dois provérbios podem ilustrar o meu entendimento sobre este tema:.(quanto maior for a tolice feita, mais o tolo se admira de si mesmo) ou (se queres conhecer o vilão, põe-lhe o governo na mão).
Ao contrário do que o presidente da câmara disse ao jornal Mirante,,toda a sua vivência política na sua gestão da câmara, tem sido como neste caso: “a opinião dos outros não conta, eu é que sou o detentor da verdade”.
Num caso como o, da instalação de uma prisão, não se compreende que o governo e autarquias possam tratar um assunto desta dimensão nas costas de toda a gente e em completo secretismo.
Só políticos tacanhos e provincianos e se consideram iluminados é que o podem fazer, porque sabem ter o apoio daqueles que só sabem dizer sim.
Atiram com grandes números para os olhos das pessoas, como se isso por si só, fosse justificação.
Quando este presidente, na entrevista fala em guerras que já perdeu,,deve estar a referir-se ao projecto de urbanização dos terrenos da ex-Epac, porque outras guerras ganhou (instalação de uma universidade nas escolas velhas, limpeza da vala, centro coordenador de transportes, tratamento dos esgotos do concelho, museu do vinho, defesa do melão de Almeirim e possivelmente a defesa dos enchidos de Almeirim).
Ainda bem que existe oposição e acho mesmo um elogio a forma como estes senhor se refere a uma parte da mesma.
Em todas as sociedades, os homens “providenciais” que resolvem tudo sozinhos, sempre causaram graves danos, e o aparente progresso, vem posteriormente a verificar-se não passar de oportunidades perdidas.
Um assunto com esta envergadura tem de ser tratado com clareza, objectividade, e com todos os elementos disponíveis em cima da mesa.
Se assim não for, moribunda está a democracia.
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