segunda-feira, 17 de março de 2008

Causas públicas e interesses privados




Segundo o ”jornal de notícias” de hoje, o dirigente do PSD Paulo Coelho, actual deputado também é daqueles que têm outras “ocupações” particulares. Em 2004 na condição de presidente de uma associação pública, foi responsável pela adjudicação de um contrato de 700 mil euros, a uma empresa a que ficaria ligado um ano depois, com um contrato de “consultoria”.
O dono dessa empresa “criartimagem” é o ex-deputado do PS António Calvete.
À data da adjudicação, o mesmo Pereira Coelho, na condição de presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, viabilizou o financiamento da mesma empresa com 528 mil euros com fundos FEDER.
O artigo do JN tem mais informações sobre as negociatas destes dois políticos do bloco central, e é revelador do alcance que têm os “pactos” deste tipo de defensores do Povo. Também torna mais fácil de compreender quando um titular de um cargo público, acumula com um privado, a quem, com mais lealdade serve.
O final desta história é fácil de prever.

segunda-feira, 10 de março de 2008

o poder e os bufos

Com este governo as admissões na função pública foram radicalmente reduzidas e as promoções congeladas. No entanto na prática tem-se verificado admissões e até promoções. É fácil de observar que o cidadão comum está fora desse grupo. Só é abrangido quem estiver bem enquadrado politicamente.
Na prática constata-se que para além de ingressos forjados, vai-se ao desplante de promoções presumivelmente para premiar bufarias.
Tendo por base as actuais alterações de normas e legislação, é fácil de ver como vai ser feita a avaliação dos funcionários públicos.
Com as interdependências criadas, Quem mais sabujar e bufar, melhor acesso terá a promoções, horários especiais e regalias extra.
Quando de cima vêm os exemplos do Chico espertismo e do salve-se quem puder, é fácil de ver o buraco onde nos estão a meter.

sábado, 8 de março de 2008

vergonha

A saúde pública é um bem que deve ser vigiado e acautelado como um imperativo social. Neste âmbito o abastecimento de água é uma preocupação mundial e a qualidade da água das redes obedecem a normas de controlo de diversos parâmetros sendo obrigatório o cumprimento escrupuloso por parte das câmaras.
Acontece que segundo notícia do jornal Mirante, a câmara de Almeirim foi multada por não ter cumprido as normas existentes porque ao longo de diversos anos e mesmo depois de ter sido notificada pelas diversas entidades competentes não procedeu às análises legais.Isto é o presidente da câmara tinha pleno conhecimento dessa obrigação legal.
Concerteza que este facto (de saúde pública) não preocupa o presidente da autarquia.
Provavelmente, neste momento já a sua clique envolvente o sossegou para que não se incomodasse, porque o Povo o que quer é festas,passeatas,jantaradas (para alguns), pagos pela câmara, e essa coisa de saúde pública, não se vê e não conta para os votos.