sexta-feira, 27 de novembro de 2009

oculto ou às descobertas?



O juiz, assim como o procurador, titulares do processo “face oculta”, entenderam que as escutas a Armando Vara, que também envolveram José Sócrates, Continham matéria que poderia ser considerada como indícios de atentado ao estado de direito.
Depois de enviarem certidões para Lisboa, o resultado das decisões do Procurador-geral da República e do presidente do Supremo Tribunal de justiça, já foram tornados públicos.
Agora vejamos alguns adjectivos que identificam o juiz e o procurador titulares do processo.
JUIZ: “um excelente juiz e magistrado muito competente”
PROCURADOR: “pessoa íntegra e conhecedora da justiça, excelente magistrado e muito bem preparado tecnicamente”
Só falta agora vir o presidente do Eurojust, Lopes da Mota,vir também dar uma ajuda ao processo.

sábado, 21 de novembro de 2009

Oculto às claras



Esta do apoio do FIGO ao Sócrates, a ser verdade até nem é caro.
Como diz o povo: "favor com favor se paga".

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Face oculta ?



Embora se preveja que o desfecho deste caso, fique em águas de bacalhau, tem no entanto o condão de trazer mais uma vez ao conhecimento público, uma realidade intrínseca da sociedade portuguesa actual.
Como diz Medina Carreira, “esta gente está na política para tratar dos seus negócios”.
Aliás, são duas e não só uma realidade, mas que se complementam.
Por um lado, uma classe política instalada no poder, que pouco se preocupa com uma gestão séria da coisa pública, e por outro lado, um povo que finge não ver, que glorifica os Chico espertos, os corruptos, os incompetentes e os pimbas.
Não há dúvida nenhuma que actualmente nada é “oculto”, porque é tudo já feito de uma forma descarada, e legal. Muitas alterações legislativas foram efectuadas à vista de quem quis ver, e no sentido de legalizar situações que eram objectivamente ilegais (veja-se as novas normas para os concursos públicos e para os PIN) entre outras alterações legislativas.
Para o combate sério à corrupção, nada.
As pessoas têm acesso à informação, mas a contra-informação cada vez tem mais força e o polvo vai alargando os seus tentáculos.
Hoje, um voto vende-se por um passeio, um jantar, um pequeno favor pessoal ou um subsídio, mas sempre num ambiente de festa.
Mas a realidade é bem mais amarga e enquanto o endividamento português aumenta por hora mais um milhão de euros, os grandes negócios públicos, são resolvidos em privado entre “amigalhaços”.