sábado, 19 de julho de 2008

Guantanamo para os Gagos?



O caso da possível instalação de uma prisão nos gagos, a par das últimas dissidências verificadas quanto à gestão da câmara, deu a conhecer um pouco melhor a forma como o executivo municipal está a ser gerido.
O presidente criou um sistema em que qualquer voz dissonante que se queira fazer ouvir ou que tenha opinião própria é imediatamente atirada para o lado.
Então com o dossier da prisão, o que se verifica é que os que dizem sim é porque sim, porque o homem providencial diz que sim. Os argumentos utilizados são de treta, é o sim porque sim.
Só assim se compreende o secretismo e o medo de discussão, sobre um assunto de tanto interesse para o concelho e em particular para os residentes da área.
Neste assunto, os seus seguidores, para além do sim porque sim, também argumentam que quem não concorda, o que quer é fazer política e destituir o coitadinho do providencial, para ir ocupar o seu lugar.
Ao contrário, quem discorda, apresenta argumentos como cidadãos na oposição, e outras pessoas que sem medo dão o nome, como o caso do “comunicado do grupo de cidadãos em defesa da ribeira de Muge” assinado por pessoas da freguesia de Fazendas.
Aqui sim, são apresentados argumentos objectivos que sustentam as suas posições.
A alienação e inversão de valores, criou, fomentou e alimenta “dependências” com a previsível corrupção de consciências como é aliás, bem visível neste caso.
Se o presidente americano Bush, soubesse que havia em Portugal um presidente da câmara com tamanha visão futurista quanto aos benefícios de uma prisão, concerteza que se teria antecipado e já teria negociado a transferência da prisão de Guantanamo para os Gagos.

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