segunda-feira, 28 de julho de 2008
Frase da semana
"o discurso do PS sobre corrupção mais que incompetente é suspeito!
Suspeito porque reflecte uma completa ausência de vontade política"
"Eduardo Dâmaso"
Agora aqui vão as declarações de Joaõ Cravinho sobre este tema
E a opinião de Batista Bastos sobre a entrevista de J. Cravinho
sábado, 19 de julho de 2008
Guantanamo para os Gagos?
O caso da possível instalação de uma prisão nos gagos, a par das últimas dissidências verificadas quanto à gestão da câmara, deu a conhecer um pouco melhor a forma como o executivo municipal está a ser gerido.
O presidente criou um sistema em que qualquer voz dissonante que se queira fazer ouvir ou que tenha opinião própria é imediatamente atirada para o lado.
Então com o dossier da prisão, o que se verifica é que os que dizem sim é porque sim, porque o homem providencial diz que sim. Os argumentos utilizados são de treta, é o sim porque sim.
Só assim se compreende o secretismo e o medo de discussão, sobre um assunto de tanto interesse para o concelho e em particular para os residentes da área.
Neste assunto, os seus seguidores, para além do sim porque sim, também argumentam que quem não concorda, o que quer é fazer política e destituir o coitadinho do providencial, para ir ocupar o seu lugar.
Ao contrário, quem discorda, apresenta argumentos como cidadãos na oposição, e outras pessoas que sem medo dão o nome, como o caso do “comunicado do grupo de cidadãos em defesa da ribeira de Muge” assinado por pessoas da freguesia de Fazendas.
Aqui sim, são apresentados argumentos objectivos que sustentam as suas posições.
A alienação e inversão de valores, criou, fomentou e alimenta “dependências” com a previsível corrupção de consciências como é aliás, bem visível neste caso.
Se o presidente americano Bush, soubesse que havia em Portugal um presidente da câmara com tamanha visão futurista quanto aos benefícios de uma prisão, concerteza que se teria antecipado e já teria negociado a transferência da prisão de Guantanamo para os Gagos.
Justiça!
O Procurador-geral da república já considerou que o novo código de processo penal está a matar a investigação dos crimes económicos.
A operação furacão e outros processos complexos estão em sérios riscos.
O sistema político actual, agravou ainda mais o ciclo de impunidade destes vergonhosos crimes.
Se nos lembrar-mos do caso dos fundos comunitários, das negociações políticas das dívidas fiscais, do caso das facturas falsas e do erro legislativo que originou milhares de prescrições, vemos que tudo foi feito um pouco na penumbra; agora temos tudo mais às claras e com a cobertura da lei.
Já não é só a “justiça fraca para os fortes” é uma pouca-vergonha de democracia, com os partidos da área do poder a defender descaradamente quem os financia.
código do trabalho
Na sabedoria popular, hoje, como exemplo temos o provérbio: (o diabo cobre com a capa e descobre com o rabo).A propósito da revisão do código de trabalho, o governo cobriu-se com a UGT como “ defensores dos interesses dos trabalhadores”. Só que o diabo descobriu o rabo quando o presidente da CIP disse que o ministro Vieira da Silva fez melhor que um governo de direita.
sábado, 12 de julho de 2008
"pulhice"
Este termo usado por um político local, para catalogar o acto de outros autarcas, foi amplificado por órgãos de comunicação que acarinham o senhor “providencial” de Almeirim. Concerteza que esse carinho tem um bom preço.
Que princípios elevados terá a pessoa que proferiu essa catalogação a cidadãos que dentro das suas responsabilidades como autarcas, exigem o tratamento dos assuntos locais com a dignidade que os mesmos merecem, e o respeito das suas competências como eleitos.
Então que dizer por exemplo, de um autarca, que segundo consta, foi recusado na lista por exigência da patroa, depois foi chorar para Lisboa, e de lá impuseram a sua presença na lista. Após as eleições, o chefe providencial como não lhe deu a importância que ele ambicionava, disse que ia deixar de estar a tempo inteiro e voltava para o seu emprego? de origem (mas trabalhar faz calos) .Foi para outro local de penacho, e depois, por o lugar de vice-presidente ter ficado livre, aproveitou-o por interesse do “providencial” como papel decorativo ou verbo-de-encher.
Este autarca sempre que preside às reuniões em substituição do chefe, quando questionado por outros vereadores sobre questões de fundo é incapaz de dar respostas, por desconhecimento dos assuntos, como aconteceu com o caso construção da prisão do “providencial”.
Este tipo de pessoas fazem-me lembrar Tapetes Voadores: Embora pairando acima do Povo, só servem de tapetes para quem os controla. A sua ambição faz com que tenham de agradar e curvar-se, para conservarem os lugares, na companhia de outros Dependentes.
Provérbios (os homens conhecem-se pela palavra e os bois pelos cornos)
(quem perde a vergonha uma vez, nunca mais a acha)
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Mistificação
Na cerimónia de encerramento do dia de Portugal, na Expo/2008 de Saragoça, irá actuar a artista Dulce Pontes.
A actuação desta artista é mais uma mistificação da realidade portuguesa. A realidade, apoiada e fomentada pelos poderes instituídos a nível nacional e em grande parte do local, quanto ás preferências musicais, é a música pimba.
Basta ver qualquer canal de televisão, ou as festas locais.
Para que houvesse correspondência com o panorama nacional, deveria, isso sim, estar na cerimónia de encerramento, o Tony Carreira ou a Ruth Marlene.
Estes artistas é que dariam a imagem correcta do que é Portugal e dos políticos do bloco central, já que são este, o tipo de artistas que também utilizam nas suas campanhas eleitorais.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Prisão e Guiness
Portugal já é detentor de vários “recordes” inscritos no Guiness Book, e para boa informação do Povo, há alguns dias, um dos canais de televisão, mostrou uma tentativa falhada de mais um português bater um dos famosos recordes.
A cena mostrada foi a de um ciclo turista a tentar percorrer mais de 25 km em marcha atrás. O homenzinho ia sentado no guiador da bicicleta e a pedalar de costas viradas para a frente. Parecia um artista de circo. Imediatamente a seguir vinha um grupo de ciclo turistas do mesmo clube, mas a pedalar em posição normal. A função deste grupo era apoiar e acompanhar o herói mas evidentemente nas funções de simples “figurantes”.
O candidato a recordista, não sabia que caminhada ia fazer nem tão pouco ia a ver o percurso; O que lhe interessava era que o “enorme feito” “ficasse registado” para a posteridade.
Este facto fez-me lembrar, por analogia de papéis, o que se está a passar em Almeirim com o folhetim da construção da prisão-hotel, mas com outro actor e outros figurantes.
terça-feira, 1 de julho de 2008
Prisão-hotel
A construção da prisão de Almeirim, irá concerteza ter reflexos a diversos níveis da actividade futura do concelho.
As áreas mais afectadas serão: Comércio, Agricultura, Saúde, Desporto, Urbanismo, Ensino e o turismo e gastronomia.
No âmbito do comércio, vai ser possível na estrada de acesso à cadeia, de ambos os lados, a implantação de quiosques ou bancas, para venda de bananas e bolachas que são os produtos que os presos mais gostam de comer.
Dado que a venda de bananas irá aumentar exponencialmente, os agricultores locais irão aproveitar esta grande oportunidade e será efectivada uma verdadeira revolução na agricultura local, com a sua reconversão na produção de bananas.
A nível da saúde, como o governo não se preocupa com a falta de médicos de família no concelho, a instalação da cadeia vai proporcionar que pelo menos os velhos possam ir à enfermaria da prisão fazer pensos.
No desporto, dado as instalações de luxo, os jovens do concelho, poderão utilizar os campos de ténis, piscinas, campos de jogos, pavilhão, ginásios, salas de musculação e até poderão fazer sauna, o que fará aumentar o número de praticantes nos diversos desportos.
No ensino, como vai ser necessário formar pessoas com elevadas competências técnico- científicas para funcionários da cadeia, o centro de formação dos Gagos, irá deixar de possibilitar o acesso ás novas oportunidades e passará a ser uma Universidade que vai atribuir Licenciaturas para serviços prisionais.
A grande revolução será concerteza no Urbanismo, dado que o maior número de detidos são das classes altas (graças ao eficiente combate que este governo tem feito à corrupção), os seus familiares irão querer instalar-se nos arredores, em condomínios fechados o que fará valorizar muito os terrenos de toda a zona envolvente e proporcionar uma grande explosão urbanística.
No âmbito da gastronomia e turismo, além da participação obrigatória do grupo coral da prisão em todas as festas da câmara, consta que vai ser feito um acordo para que pelo menos uma vez por semana uma refeição da cadeia seja “sopa da pedra” mas confeccionada com enchidos artesanais de Almeirim, já que alguns restaurantes do concelho já usam enchidos industriais e está a levar à perda de identidade deste prato.
O famoso melão de Almeirim também vai passar a ser cultivado nas hortas da prisão.
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