sábado, 16 de maio de 2009

As contas da câmara




Segundo o anuário financeiro dos municípios portugueses, referente a 2007, a câmara de Almeirim, entre os 308 concelhos do país, está em 17º a contar do fim, no que diz respeito aos resultados económicos da gestão.
O deficit da gerência nesse ano foi de (-3,26 milhões de euros)
Observando as contas da gerência de 2008 constata-se que esse deficit aumentou para (-4,97 ME), o que vai empurrar Almeirim para uma posição ainda mais triste.
As dívidas em 2007, eram num total de 6,8 ME e em 2008 já atingiram o valor de 7,7 ME.
Para dar uma ideia do monstro que foi sendo criado ao longo dos 20 anos da gestão deste presidente, vou comparar os últimos números que eu disponho, e referentes à gestão de 1988 do presidente Alfredo Calado no que diz respeito ás despesas correntes, de investimento e receitas, com os valores de 2008.
Despesas correntes (em 1988- 1,5 ME), (em 2008 – 11,3 ME)
Despesas de capital (investimentos) (em 1988 – 2ME), (em 2008 – 3,2ME)
As receitas totais, em 1988 foram 3,7 ME e em 2008 14,3 ME
Quer isto dizer, que em 2008 com quatro vezes mais receitas que em 1988 (vinte anos depois), o valor dos investimentos foi ligeiramente superior.
Mas que grande pobreza de gestão! E que grande desperdício agravado pela desorganização dos serviços.Gerir uma câmara é bem mais do que distribuir subsídios e fazer festas.
Em 2008 o descalabro chegou ao ponto das despesas correntes já atingirem 77,8% do total, verificando-se um aumento de 8,4%, em relação a 2007 enquanto os investimentos diminuiram 20%.
Recordo que em 1988 as despesas correntes foram 40% e as de capital 60% do total.

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