sábado, 9 de agosto de 2008

Negócios de milhões




No suplemento “confidencial” do jornal Sol de 2/8, vem uma notícia que informa que a AENOR poupou 22,6 milhões de euros, por não ter construído um centro de controlo de tráfego na SCUT da Beira Litoral, a que esta obrigada contratualmente.
O tribunal de contas criticou a permissividade do governo perante a empresa do grupo Mota-Engil, dirigida por Jorge Coelho.
Noutro ponto da notícia, é dada a informação que a AENOR, exigiu 629 MILHÕES de euros de indemnizações por incumprimentos contratuais, noutras empreitadas, imputáveis ao estado!
No meio de todas estas avultadas cifras e cujas decisões vão ser resolvidas entre amigos, é fácil de prever o desfecho (se alguma vez for dado conhecimento público).
O estado, nestas contendas raramente tem quem o defenda; A Mota-Engil tem um ex- ministro das obras públicas, um ex-secretário das obras públicas, o deputado Vítor Ramalho e o destacado elemento do CDS Lobo Xavier, etc.
Vai ser uma luta muito desigual.
Cada vez se torna mais claro perceber a razão pela qual as grandes empresas dão guarida a ex-governantes e deputados, depois do mau serviço prestado ao país, como políticos.

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