sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Um legado de Fidel

Actualmente trinta mil médicos cubanos estão espalhados pelos mais diversos países do mundo em missões humanitárias.
Quando do último sismo no Paquistão em que morreram dezenas de milhar de habitantes das zonas devastadas, Cuba enviou mil médicos e instalou trinta e dois hospitais de campanha devidamente equipados. Esta ajuda humanitária aconteceu, embora o governo dos Estados Unidos fizesse pressão junto do governo do Paquistão para a recusar.
Depois do tornado que devastou a zona de Nova Orleans, nos Estados Unidos, Cuba prontificou-se a enviar quinhentos médicos para ocorrer à população carenciada. O governo Americano preferiu deixar grande parte da população sem assistência (porque neste país a assistência é prestada a quem tiver dinheiro para pagar) e não aceitou o auxílio.
Estudam gratuitamente medicina em Cuba, milhares de estudantes estrangeiros, com o compromisso de honra de não fazerem da profissão um negócio, mas sim como serviço público.
Dada a excelência da sua medicina, milhares de estrangeiros vão a Cuba fazer os mais diversos tratamentos.
No campo das cirurgias aos olhos, têm atingido elevados índices de êxito, sendo mesmo frequente, pessoas já cegas, recuperarem a visão.
Em Portugal a câmara de Vila Real de Stº António tem um acordo com Cuba para que os habitantes deste concelho possam ser operados gratuitamente aos olhos. A câmara paga as viagens ás pessoas carenciadas.
Há dias veio nos jornais, a notícia que a ordem dos médicos apresentou queixa porque em Vila R. S. António estava um médico cubano a fazer o rastreio às pessoas interessadas. Como os médicos cubanos não são reconhecidos pela ordem, logo segundo a ordem, o médico estava numa situação ilegal.

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