terça-feira, 22 de abril de 2008

Os "apolíticos"

Transcrição de uma opinião antiga que se mantém actual

“Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do Povo” (Bertolt Brecht.)

sexta-feira, 11 de abril de 2008

solidariedade

Outra coisa não era de esperar. O snr Armando Vara, influentíssimo político do PS foi um dos membros de uma legião de importantes figuras do partido que foram a tribunal testemunhar a favor de Fátima Felgueiras. Declarou que não tinha dúvidas sobre o carácter e honestidade da senhora.
Este “moderno” e “democrático” político também se licenciou na mesma universidade do engº Sócrates com o mesmo método de trabalho, só que demonstra mais esperteza.
Está ao nível de Pina Moura, Jorge Coelho, António Vitorino Judas, etc.
É a nova ética política que “democraticamente” tomou conta do poder no nosso país.
Como o Povo diz: (Quando a vergonha sai nunca mais entra)

segunda-feira, 7 de abril de 2008

futuro cinzento

Embora com frequentes denuncias públicas sobre corrupção e tráfico de influências, cada vez são mais normais as nomeações de políticos do bloco central para a administração das grandes empresas nacionais.
Aliás, a generalidade dessas empresas têm ex-governantes como administradores.
No geral, poucos desses administradores têm qualquer histórico da sua vida profissional
que os ligue ao âmbito da área de actividade das empresas que vão “administrar”.
Estes
senhores são o exemplo que pesa na orientação dos jovens políticos e que irá concerteza determinar a futura governação do nosso país.
A situação é deveras preocupante para quem tem princípios, e penso que está em parte retratada, num artigo de Joaquim Letria e que aqui transcrevo:

A geração J
“a geração que nos governa é a dos enteados do salazarismo, afilhados do marcelismo, crianças do PREC, cheios de expedientes e carregados de gel e de sucesso pessoal. Enterrou a geração dos resistentes à ditadura e prepara-se para acolher a geração J.
Esta geração J nasceu em democracia, foi fabricado nas juventudes dos partidos, fez a sua formação cívica na “juve leo”, nos “no name boys” e nos “super dragões”, não aprendendo grande coisa nos colégios nem nas universidades privadas e está a tirar o tirocínio em gabinetes de ministros e secretários de estado.
A geração J não fugiu aos impostos nem pagou sisa porque nunca trabalhou e vive em casa dos seus pais. Não fez a tropa, não casou e vai governar o país em breve, depois de ir à República Dominicana no fim do curso e ter a noção do mundo que a administração Bush facilita.
A geração J ganhou a experiência na catequese, ou nas discotecas, é impulsiva e irreflectida, capaz de erros graves, antes de acertar. Falta já pouco para a conhecer-mos melhor e a vermos em todo o seu esplendor. Ficaremos então cientes do seu valor. Queira Deus abençoar Portugal”.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

A verdade é como o azeite

Afinal o Snr. Jorge Coelho fica bem acompanhado na Mota-Engil
O Snr Lobo Xavier ,é vogal no Conselho de Administração, assim como o Snr. Luís Gonçalves (ex-secretário de estado das obras públicas quando o Snr Jorge Coelho foi ministro das obras públicas do governo PS), também como vogal do conselho de administração.O deputado Vitor Ramalho PS também presta serviços à empresa.
É evidente que os snrs. Jorge Coelho e Luís Gonçalves, quando estiveram no governo, devem ter trabalhado com muita eficiência e daí o “reconhecimento” pela sua postura na defesa do “interesse público”.
Para ilustrar a situação aqui vão alguns provérbios populares:

(quem não os conhecer que os compre)
(apanha-se melhor um mentiroso que um coxo)
(Quem serve a dois senhores a um deles tem de enganar)
(na terra do bom viver faz como vires fazer)
(o anão quanto mais sobe menor parece)

quarta-feira, 2 de abril de 2008

A Recompensa ?



O snr. Dr. Jorge Coelho, influente político do PS, até aqui consultor da empresa de construções Mota –Engil foi nomeado director executivo da empresa.
É normal estes “democráticos “ políticos “modernos” que acumulam com assessorias e consultadorias, depois de cumprirem as missões que lhes são atribuídas pelos seus patrões vir a ocupar lugares de direcção em grandes empresas privadas.
Aliás o snr. Jorge Coelho é um influente dirigente do PS, e conhece em profundidade a teia de ligações que o seu partido tem com empresas de construção civil e a forma como com elas se relaciona.
Estamos mesmo num “salve-se quem puder” duma “moderna” ética política instalada e
“democraticamente” bem defendida pelo bloco central.